10 dicas para quem tem dúvidas sobre qual profissão seguir.
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A escolha da profissão é um momento delicado da vida, em que as pressões sociais para não errar parecem colocar o mundo nas nossas costas. São pais, professores, amigos, parentes e até aquela tia que não te vê há anos opinando. Muitas vezes, não fazemos a menor ideia do que seguir ou ficamos em dúvida entre duas ou três áreas de atuação.

1 - Comece sua escolha com: exatas, humanas ou biológicas?
Pode parecer simples, mas a primeira coisa que precisamos fazer ao ter em mente a profissão é ver nossas aptidões na escola e nossas vontades em estudar determinadas disciplinas. Enquanto quem tem maior afinidade com matemática e física tende a ir para exatas, quem tem com história, geografia e português, por exemplo, deve se dar melhor ao seguir carreiras que estejam nas ciências humanas. Já o pessoal que adora química e biologia tem tudo para dar certo nas biológicas, sobretudo na área da saúde.

2 - Descubra o piso salarial das carreiras que você tem em mente.
Se você está em dúvida entre uma carreira X e Y, por exemplo, pode ser uma boa ideia olhar o piso salarial de cada categoria. Cada piso é uma definição acordada entre trabalhadores e empregados de determinada área, de acordo com os sindicatos. O piso serve como base para o salário inicial, que pode ser o seu ao iniciar a carreira. Além disso, questões como índices de empregabilidade atuais também podem ser importantes.

3 - Procure um psicólogo especialista em orientação vocacional.
Psicólogos especializados em orientação de carreira têm bastante experiência e técnicas para identificar possíveis carreiras a serem seguidas, com base no perfil de cada pessoa. Eles aplicam testes de personalidade e traçam aquelas profissões em que o paciente se enquadra, mesmo que utilize o subconsciente de quem se submete aos testes. Fuja dos testes online! Eles podem até ser legais, mas o profissional te dará a orientação perfeita para você.

4 - Converse com profissionais do mercado: dos iniciantes aos mais velhos.
Conversar com profissionais é uma dica bastante dada por orientadores de vocação, mas uma ótima dica é que essa conversa se dê com pessoas que tenham ingressado no mercado de trabalho em diferentes épocas: há bastante tempo, há pouquíssimo, há médio. Cada um poderá dar um panorama e terá uma experiência diferente para passar. Anote algumas perguntas a fazer para eles. Se possível, visite as empresas em que trabalham para ver como tudo funciona. Conhecer universidades e falar com estudantes também pode ser bom.

5 - Fuja das escolhas por conveniência.
Seu pai é advogado e tem um escritório? Ou é dentista e já tem um consultório todo montado para você? É jornalista e conhece todo mundo da área? Ou sua mãe tem contatos em todos os restaurantes da cidade e pode te arrumar um excelente emprego como chef? É comum, na insegurança de escolher, querer ir pelo caminho mais fácil, que pode trazer mais benefícios em médio prazo. Mas tome cuidado! É preciso checar se a carreira tem, de fato, a ver com você ou se é uma escolha com bases nas possibilidades em aberto que estão sendo oferecidas. Lembre também, que muitas vezes nos baseamos nos pais como modelos a serem seguidos, e que essa opção é somente sua. É você quem irá lidar com ela pelo resto da vida.

6 - Trace a rotina do profissional.
Se você tem dúvida se quer ser um instrutor de pilates, um funcionário público, um professor de matemática, um gestor ambiental ou um atleta, precisa traçar a rotina desses profissionais: você se vê trabalhando em um escritório o dia todo? Prefere pular de uma unidade a outra o dia inteiro? Quer trabalhar em casa? Ou na casa das pessoas? Um bom caminho para decidir a futura profissão é se imaginar não só fazendo determinada coisa, mas o modo pelo qual a fará. Não adianta você querer atleta se não gosta de fazer musculação, ou ser repórter se detesta falar ao telefone. Pense na rotina de tal profissional e se pergunta: é isso mesmo que eu quero?

7 - Cuidado, mas muito cuidado MESMO com carreiras da moda.
Muitos jovens, na hora da dúvida, optam por carreiras que estão na moda e se esquecem de que, a médio e longo prazo, a escolha pode não ser sustentável. As profissões da moda quase sempre mudam, e há outro problema: quando uma área X ou Y começa a fazer sucesso e a virar a opção de muitos, não é raro observamos o inchaço da mesma, o que gera não muito tempo depois um número de pessoas saindo da graduação maior do que o de vagas oferecidas pelas empresas. Resultado: menor facilidade de colocação no mercado e, consequentemente, redução dos salários.

8 - Diferencie bacharelado, licenciatura e tecnológico.
Os tecnológicos oferecem o diploma de ensino superior e tem pesquisa voltada a avanços e inovações na sociedade: Ambiente e Saúde; Gestão e Negócios; e Produção Alimentícia, por exemplo. A licenciatura é indicada a quem quer, sobretudo, dar aulas para os ensinos fundamental e médio, enquanto o bacharelado oferece uma atuação mais ampla. Cursos que têm licenciatura são: Filosofia, Física, Química, Matemática, História, Geografia, Artes Cênicas, etc.

9 - Você é tímido ou extrovertido? Pense nisso!
É importante ter em mente algumas perguntas de personalidade, como se você é introvertido ou extrovertido, gosta de lidar com pessoas ou simplesmente não sabe como fazer isso e nem quer aprender, detesta ou adora falar em público. Os relacionamentos interpessoais são praticamente a base das profissões, e é claro que você terá que lidar com outros seres humanos. A diferença é a frequência e o modo de fazer isso.

10 - Avalie os investimentos financeiros que terá que fazer em si mesmo.
Além do tempo investido para se formar, é importante ter em mente a quantidade real de dinheiro necessária para isso. No caso de quem pretende estudar em instituições públicas, é necessário avaliar, sobretudo se a profissão demanda muitos cursos extras, por exemplo. Quem quer estudar Cinema e ser editor de imagem precisa investir em cursos mais técnicos voltados a programas de computador. Quem quer seguir a área gastronômica terá uma necessidade de fazer outros aperfeiçoamentos: produção de cervejas artesanais, confeitaria, etc.

FONTE: Bol Notícias